11 agosto 2014

Jogos Pedagógicos para alfabetizar



1. Jogo da Memória

OBJETIVO:
-estimular a memória;
-desenvolver o raciocínio lógico-matemático e a disciplina de Português;
-desenvolver a capacidade de observação e concentração.

MATERIAL:

-figuras pequenas de revistas coladas e recortadas em papel cartão;
-cartões quadriculados de papel cartão, com os nomes correspondentes às figuras.
-Fazer no máximo 30 peças, ou seja, 15 pares.

 

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:

Mostra-se aos alunos todas as peças do jogo e pede-se que juntem os pares. Logo depois, embaralhe todas as peças e deixe que as visualizem. Vire-as, de modo que formem novamente os pares. O vencedor é quem juntar maior quantidade de pares.

2. Bingo
OBJETIVO:
-desenvolver o raciocínio lógico-matemático;
-reconhecer os sons das palavras;
-reconhecer a ortografia de palavras do seu vocabulário;
-reconhecer numerais
-exercitar as quatro operações.
MATERIAL
-recorte de papel cartão em retângulos de 10 x 7 cm;
-desenhe, nos cartões, seis quadrados com pincel atômico;
-nestes quadrados escreva os números ou palavras que serão trabalhados;
-repita estas mesmas palavras ou números, em pequenos papéis quadriculados;
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Brinca-se como no jogo de bingo tradicional. De preferência o professor não deve mostrar a ficha ditada (cantada) para que os alunos descubram sozinhos a palavra ou o número em sua cartela. Se necessário o professor pode auxiliá-los.
As cartelas do bingo devem ser feitas conforme o conteúdo a ser desenvolvido. Exemplo:
-       bingo de palavras com dígrafos, ou sílabas estudadas, dando ênfase ao que se quer desenvolver, deixando que o aluno descubra as sílabas das palavras através dos sons produzidos;
-       bingo de operações, onde o aluno efetua a operação ditada, buscando em sua cartela o resultado correspondente.











3. Bingo da Hora

Material
  • cartolina;
  • papel oficio;
  • tesoura;


DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Criar cartelas como o jogo de bingo tradicional. No lugar dos números desenhar relógios de ponteiros. Em fichas colocar a hora em relógios analógicos e colocá-las em saco para o sorteio.
Pode-se jogar sozinho ou em dupla. Vence quem terminar a cartela primeiro.
Outra alternativa com relógio seria: na cartela do bingo desenhar relógios, porém sem ponteiros. Nas fichas que ficarão em um saco, colocar os relógios analógicos. Quando for sorteado o aluno terá que preencher o ponteiro conforme o analógico.


4. Quebra-Cabeça

 

OBJETIVO:

-trabalhar a coordenação motora no recorte e montagem das peças;
-desenvolver a observação, a percepção e organização na visualização das formas das figuras, dos recortes e cores de cada peça, separando-as na busca da maior facilidade de desenvolver a atividade.

MATERIAL:
-Figuras grandes e coloridas de revistas, coladas em cartolina.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     A brincadeira começa com a produção do quebra-cabeça. O próprio aluno deve colar a figura na cartolina e recortá-la rente às extremidades da figura. Logo depois o aluno deve riscar, do lado contrário à figura, as partes do quebra-cabeça e recortá-las com cuidado e em cima das linhas que criou, para posteriormente montar a figura novamente.
5. Caixinha ou Saquinho de Surpresas

OBJETIVO:
-trabalhar  os conteúdos apresentados anteriormente;
-desenvolver a criatividade.
MATERIAL:
-uma caixa pequena ou um saquinho (não transparente);
-vários papéis recortados contendo as tarefas escritas.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     Faz-se uma roda com todos os alunos e entrega-se a caixinha ou saquinho com as tarefas para um deles. O professor deve ficar de costas para eles cantando ou controlando o disco, fita ou CD musical. Durante a música o aluno deve passar para o colega ao lado a caixinha ou saquinho surpresa. Quando a música parar, quem ficar com a caixinha ou saquinho nas mãos deverá retirar um papel de dentro, ler e cumprir a sua tarefa.


6. Quebra-Cabeça de Histórias

OBJETIVO:
-       incentivar a leitura e entendimento de textos;
-       observar a seqüência de idéias do texto;
-       favorecer o desenvolvimento de posteriores produções de textos.

MATERIAL:
-       cartolina colorida cortada na medida de 15 x 8 cm;
-       pequenas histórias de livros infantis ou do dia-a-dia do aluno escritas nestes cartões;
-       cada quebra-cabeça deve conter, no máximo, 5 peças com histórias curtas (cada parágrafo em um cartão).


DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     Mostram-se aos alunos os diversos cartões, fazendo com que eles se esforcem para lê-los, com o seu auxílio, quando necessário. Depois, peça-lhes para montar os cartões formando uma história. A professora pode colocar várias histórias juntas, para que notem as diferenças. A história deve ser pequena. Cada cartão deve conter um parágrafo de, no máximo, 3 linhas, para que o aluno se sinta estimulado a ler com entendimento. A montagem do texto deve ser livre, independente da realidade da história, bastando apenas que o aluno observe a seqüência e o sentido do texto que montou. No final, o professor pode ler o texto na seqüência correta para que o aluno a conheça.


7. Mímica de Sílabas e Números

OBJETIVO:
-       desenvolver o equilíbrio corporal e a criatividade;
-       trabalhar sílabas e numerais estudados.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     O professor deve dizer a um aluno um numeral ou o nome de um colega, destacando a sílaba que está sendo estudada. A partir disso, ele deve fazer a mímica ou demonstrar com o corpo a sílaba ou número pedido. Quem descobre ganha a vez de jogar.


8. Mico Alfabético
OBJETIVO:
  • trabalhar a relação entre figura e escrita
  • trabalhar a coordenação motora fina;
  • trabalhar a memorização do alfabeto;
  • trabalhar a socialização.


MATERIAL:
  • papel-cartão (se quiser já riscado no tamanho das cartas para o aluno recortar, caso contrário a própria criança irá fazer o risco)
  • lápis de cor;
  • caneta hidrográficas;
  • tesoura.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Em duplas, os alunos devem recortar o papel cartão. Cada aluno deverá fazer seu jogo. Em cada carta o aluno desenha pares de uma classe que escolher, pode ser frutas, animais, brinquedos, flores e assim por diante.
O critério básico é que todas as cartas pertençam a uma só classe e que contenham pares semelhantes, mas que uma das figuras seja singular para representar o mico. Os desenhos deverão ser coloridos, livremente. Quando todas as cartas estiverem prontas, a professora pede a cada um que mostre suas cartas, nomeando os desenhos. Dessa forma, a professora pode fazer com que os alunos identifiquem a inicial de cada figura, que em seguida o aluno escreve em sua carta.
Ex. Carolina desenhou um flor. Com que letra começa a palavra flor?
Em seguida pode-se formar de 2 a 4 alunos para jogar.  Inicia-se o jogo embaralhando-se as cartas e dividindo-as entre os participantes. Cada jogador deverá, na sua vez e em ordem determinada, retirar do leque de cartas do jogador posicionado à sua direita uma das cartas, e assim sucessivamente. Quando alguém formar um par retira-o do seu leque e o coloca sobre a mesa, virando com as figuras para cima. Perde o jogo aquele que ficar com o macaco no final.
O professor poderá trabalhar as figuras desenhadas pelos alunos criando histórias.
9. Jogo das Adivinhações

OBJETIVO:
  • desenvolver a criatividade;
  • desenvolver o espírito cooperativo;
  • trabalhar a atenção e concentração;
  • fixação os conteúdos;
  • desenvolver o gosto pela pesquisa.

MATERIAL:
  • Papel cartão;
  • Lápis de cor;
  • Caneta hidrográficas;
  • Tesoura;
  • Régua;
  • Cola.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Selecionados os conteúdos, deve-se pedir com antecedência que os alunos pesquisem e guardem o maior número possível de figuras relacionadas (ciências, história etc.). A classe pode ser dividida  em equipes para realização das tarefas.
Os alunos deverão trazer o material pesquisado e conteúdo estudado. São preparados cartões, e a quantidade deverá ser definida de acordo com o conteúdo estudado. Os cartões depois de cortados deverão conter no verso, gravuras ou desenhos e empilhadas com as figuras para baixo. Cada participante deverá retirar uma das figuras e, sem que os outros vejam, terá de responder sim ou não a perguntas, dando assim pistas para que adivinhem qual o cartão retirado.
Dessa forma cada vez que um participante acerta, toma posse do seu cartão. O vencedor será o grupo que tiver o maior número de cartões que esses terminarem.


10. Jogo Ortográfico

OBJETIVOS:
  • fixação de conteúdos;
  • desenvolver espírito de cooperação;
  • trabalhar regras e limites;
  • trabalhar o “ganhar” e o “perder”;
  • desenvolvimento do raciocínio;
  • desenvolvimento da criatividade.

MATERIAL:
  • Uma folha e meia de papel cartão  por grupo de alunos
  • Tesoura
  • Cola
  • Canetas hidrográficas
  • Lápis de cor
  • Um dado

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Divide-se a classe em três ou quatro equipes, com a folha inteira de papel-cartão monta-se o tabuleiro. Esta poderá ser cortada em três ou quatro partes para facilitar o seu transporte e poder guardar. No tabuleiro será montados uma trilha com ponto de partida e de chegada. Quanto mais sinuosa a trilha, mais elementos podem ser colocados, tornando o jogo mais emocionante. O caminho deve ser dividido em pequenas partes e enumeradas em ordem crescente. Em diversos pontos do percurso colocam-se obstáculos. Em um determinado número, por exemplo, 8, pinta-se de uma cor diferente representando uma ficha. Nesta ficha constará uma tarefa e o aluno terá que respondê-la, se errar volta casas ou algum castigo determinado pelo grupo, se acertar avança casas. Ganha o jogo quem chegar ao final primeiro.
Pode-se pedir para que os alunos estudem determinado conteúdo de uma disciplina e tragam prontas questões para as fichas.


11. Dominó
O jogo de dominó pode ser adaptado a qualquer conteúdo, de todas as disciplinas: operações matemáticas, ortografia, ciências, inglês etc.
OBJETIVOS:
  • Fixação de conteúdos
  • Trabalhar regras e conteúdos
  • Trabalhar conceitos matemáticos: divisão, área de retângulos;
  • Estratégia;
MATERIAL:
  • Papel-cartão;
  • Caneta hidrográfica;
  • Tesoura;
  • Régua.
O dominó dever ser confeccionado, em princípio, com a estrutura do original:
0.0      1.1      2.2      3.3      4.4      5.5      6.6
0.1      1.2      2.3      3.4      4.5      5.6
0.2      1.3      2.4      3.5      4.6
0.3      1.4      2.5      3.6
0.4      1.5      2.6
0.5         1.6
0.6
Portanto: 7+6+5+4+3+2+1 = 28 peças
Dividir a folha de papel-cartão em retângulos de aproximadamente 6x4cm, recortando-os e dividindo-os ao meio com um traço. Este trabalho dependendo da série pode ser feito pelos próprios alunos em duplas. Exemplos:















12. Jogos com Gibis

OBJETIVOS:
  • Trabalhar a escrita, produção de texto;
  • Criatividade.

MATERIAL:
  • Livros;
  • Gibis;
  • Jornais;
  • Tesoura;
  • Papel ofício;
  • Caneta.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
O professor dever reunir vários gibis, livros de histórias em quadrinhos ou jornal que contenha histórias em quadrinhos.
Através destas histórias os alunos devem criar seus próprios gibis. No início podem apagar as escritas dos balões existentes nas histórias criando outras falas a partir do desenho. Posteriormente, em papel ofício cada aluno dever criar sua história.
13. Jogo da Forca

OBJETIVOS:
  • Trabalhar a escrita;
  • Ortografia;
  • Matemática

MATERIAL:
  • Revistas;
  • Cola;
  • Tesoura;
  • Papel ofício.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Este jogo é para crianças que estão sendo alfabetizadas. O professor recorta um desenho de uma revista, cola em um papel ofício. Mostrando para os alunos o desenho ele coloca no quadro quantas letras tem o desenho. Cada aluno ou grupo de alunos deverá dizer uma letra, se acertar o professor coloca no local correspondente, caso contrário é feito o boneco da forca.
No caso de alunos já alfabetizados, eles mesmos escolhem as palavras sem mostrar desenhos. Neste caso o jogo pode ser feito em dupla.


14. Bate-Palmas Advérbio

Selecionar um texto. Orientar os alunos para identificarem no mesmo a presença de advérbios, adjetivos, tempos de verbo, substantivos etc.
O texto deve ser lido pausadamente e os alunos, reunidos em grupos, devem bater palmas nos momentos da leitura em que surgir o advérbio (ou outra figura). Os grupos que baterem palmas no momento correto ganham pontos.
15. Cara Metade

Material:
  • dicionário.

Os alunos reunidos em dupla em grupos. O professor deverá escrever uma palavra no quadro e cortá-la ao meio. A tarefa dos alunos é através do dicionário procurar palavras que formam a “cara-metade” isto é, criar novas palavras a partir da meia palavra existente. Vence o grupo que formar mais palavras.


16. Operações Misturadas

MATERIAL:
  • papel-cartão ou tampinhas de garrafa.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
O professor distribui aos alunos fichas ou tampinhas de garrafas com números de zero a nove, para outros alunos, sinais de soma, subtração, multiplicação, divisão e igual. Os alunos são divididos em dois grupos e em cada um deles deve haver todos os números e sinais.
Um sinal do professor as equipes necessitarão, dentro de um tempo estipulado pelo professor, formar operações aritméticas com seus respectivos resultados e que correspondem a um resultado mencionado pelo professor. Ex. o professor escreve no quadro 252; os grupos deverão ordenar os cartões ou tampinhas de maneira a formar, por exemplo, a operação 21 x 12 ou outra qualquer que expresse esse mesmo resultado e utilize a operação solicitada e assim por diante.

 


17. O Jogo do Corpo Humano

Procurando as letras através do alfabeto em cartões, crianças de todas as idades vão ficar atentas às partes de seu próprio corpo. Para cada aluno terá um saquinho com letras do alfabeto escritas em fichas de cartolina e um caderno para as anotações. O grande objetivo do jogo é formar com as letras, no menor tempo possível, o maior número de palavras relacionadas com o corpo humano; pé, orelha, boca, nariz, joelho...
O jogo do corpo humano desenvolve as habilidades de ordenar, classificar e relacionar palavras a um determinado tema. Em cada alfabeto repita pelo menos três vezes as letras.
Ao sinal cada grupo começará a formar as palavras. É recomendável que o tempo dado não seja maior que 10 minutos, para não dispersar o interesse da turma.
Terminado o tempo, nenhum aluno poderá escrever mais nada. É hora da contagem dos pontos: para isso, os secretários dos grupos vão ao quadro e anotam todas as palavras formadas. O vencedor será o grupo que formar o maior número de palavras.
Depois cada grupo desenha o corpo humano com as palavras que foram escritas, e verão o que falta para completar o corpo humano.

 

 

18. Jogo das Palavras

Para ajudar no início da alfabetização, faça este “jogo das palavras”.
Utilize cartolina e faça quadrados de 5 x 5 cm e em cada uma pinte uma letra do alfabeto. Faça uma média de 3 alfabetos completos por aluno.
Utilize palavras chaves, ou seja, palavras comuns ao dia-a-dia do aluno e peça para que às crianças as monte com estas letras na sua carteira ou mesa. A fase seguinte é trocar as letras e orientá-los para formarem novas palavras.
Veja exemplos:
Casa – Asa
Cama – Ama
Pata – Pato – Ato – Sapo

 


19. Vamos Fazer Analise Gramatical?

Inclua a música popular em suas aulas para incentivar a participação dos alunos na análise gramatical.
O primeiro passo do trabalho é levar a turma a escolher uma música, de preferência de sucessos, já que as músicas da moda fazem parte do seu cotidiano.
Após copiarem a letra da música no quadro, aproveite para trabalhar a gramática, e peça aos alunos para destacarem os versos de que mais gostarem, mas peça para justificarem a escolha. Depois, divida em grupos para discutirem a mensagem do texto. Por fim, cante a música com eles.
O que vale é que a música e o texto sejam compatíveis com a realidade sócio-cultural dos seus alunos, fazendo a turma gostar ainda mais da aula e interessarem-se por mais e mais conhecimentos, que agora podem ser assimilados de uma forma divertida e não convencional.

 

 

20. Vamos Fazer Um Grande Cartaz?

Este será um cartaz que ajudará no início da alfabetização. Peça aos seus alunos para trazerem embalagens diversas como pasta de dente, chocolate, balas, bombons, bombril, sorvete, sabonete etc, e rótulos de embalagens como leite em pó, sabão em pó, detergentes, Nescau etc., ou até mesmo fotos de revistas com produtos.
Elabore então, junto com seus alunos, um cartaz de colagens de tudo o que foi adquirido, em um papel pardo. E a partir deste cartaz pronto, utilize-se para alfabetizá-los usando os nomes desses produtos, comuns ao seu dia-a-dia, como palavras chaves.

21. Vamos Fazer Livros Criativos?

Com revistas ou gibis velhos e muita criatividade, as crianças poderão fazer livros de alta categoria.
Primeiramente orienta-as para criarem uma história, de começo curta, com título, (começo, meio e fim), quatro páginas afinal. Depois, com auxilio de uma boa fonte de pesquisas (revistas, gibis, jornais), cola e tesoura, deixe-as à vontade para ilustrarem sua própria estória, e usarem as letras recortadas para formarem os títulos e o texto criado.
Com o tempo, o gosto pela criação será crescente, e a partir disso, deixe-as aumentaram o número de páginas de seus livros.


22. Vamos Fazer Televisão?

Para incentivar a criatividade na produção de texto, construa junto aos seus alunos uma televisão. Com dois bastões, uma caixa de papelão e folhas emendadas você terá a base para uma boa atividade.
Primeiro oriente seus alunos para criarem uma estória separada e depois peça para fazerem um desenho para cada parte. Coloque os desenhos na seqüência em um dos bastões e prenda uma das extremidades do papel no outro bastão e fixe-o na parte inferior da caixa. Para rodar o filme é só ir girando o bastão debaixo e parando a cada cena, que a própria criança poderá narrar.
O filme fará tanto sucesso que logo as crianças estarão prontas para criarem novelas, propagandas, seriados e até shows para passarem na televisão, aperfeiçoando, ainda mais, sua redação com textos e diálogos.


23. Palitos Falantes:

OBJETIVO:
  • Desenvolver habilidade de formar aglutinações.

MATERIAL:
  • 15 palitos de picolé com as vogais escritas (vogais repetidas 3 vezes), para cada grupo de três alunos.


DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Ao iniciar o jogo, os palitos deverão estar virados com as letras para baixo e ser retirados, um a um, pelas crianças, formando aglutinações. A medida que as aglutinações forem sendo formadas, um aluno irá falando e outro as escreverá numa folha. O grupo que formar mais combinações válidas será o vencedor.


24. Aglutinando com dados

OBJETIVO:
  • Desenvolver habilidade de formar aglutinações

MATERIAL:
  • dois dados contendo as cinco vogais

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
A sala divida em duplas que jogarão simultaneamente. Cada dupla recebe dois dados, contendo as cinco vogais. O professor estipula um tempo para a duração da brincadeira. Ao sinal do mesmo, cada aluno joga o dado, e a aglutinação formada é anotada em folha a parte. A palavra “NÃO” do dado significa perda da jogada pela dupla. Vencerá a dupla que, durante o tempo estipulado, formar mais aglutinações.
OBS. Podemos fazer dados com vogais, letras e ainda outro com sílabas.



   A
 
  













25. Formação dos quartetos:

OBJETIVO:
·         Identificação das diferentes formas de se escrever uma mesma letra do alfabeto: letras cursivas (maiúscula e minúscula), letras de imprensa (maiúscula e minúscula)
·         Regras: Distribuir a um pequeno grupo de alunos ( no máximo pessoas por grupo), cartas com o alfabeto escrito em letras cursivas (maiúscula e minúsculas). Os alunos deverão embaralhar as cartas, misturando-as. Logo após, devem espalha-las pela mesa, a fim de formar os quartetos. O grupo que conseguir formar o quarteto ganha o jogo.



 



 



 



 
Ex.                     

 

 

26. Falta um

OBJETIVO:
·         Desestabilizar hipótese silábica-alfabética.
Ex.

Regras:
·         Distribuir várias fichas com palavras escritas e espaços vagos para que os alunos possam preenchê-los com a letra faltosa. Ganhará o jogo, o aluno que completar todas as fichas sem nenhum “erro”.


27. Tesouro de palavras

OBJETIVO:
·         Levar o aluno a aprender palavras que estão ligadas diretamente a seu cotidiano;
·         Desenvolver a linguagem oral.
Regras:
·         Cada aluno deverá receber uma caixa com seu nome (caso seja difícil, pode ser um envelope grande). O aluno dirá a professora a(s) palavra(s) que gostaria de aprender.
·         Em uma ficha, de um lado, a professora deverá escrever a palavras em letra de imprensa, e, de outro lado, cursiva.
·         O aluno receberá ficha, colocando-a em sua caixa. Dessa forma, todos os dias, os alunos vão adquirindo novas palavras para o seu tesouro.
·         A partir daí, os alunos podem trocar as caixas e aprender as palavras escolhidas pelos outros colegas de classe.
Obs. Aqui nós podemos fazer isso todos os dias.


28. Dicionário de letras:

OBJETIVO:
·         Desestabilizar a hipótese silábica
Regras:
·         Os alunos receberão folhas de um “dicionário”, onde falta a letra inicial das palavras, bem como palavras que nomeiam os desenhos. O professor deverá solicitar ao aluno que complete, no espaço vago à esquerda, a letra inicial das palavras e, nos traçados abaixo das figuras, os seus nomes.


29. Figura preferida (identificação do aluno com a figura)

OBJETIVO:
·         Desenvolver a linguagem oral.
Regras:
·         Colocar várias figuras sobre a mesa. Na parede da sala ou do quadro, colocar uma ficha contendo o nome de cada aluno e um quadrado vago.
·         O aluno deverá escolher uma figura que mais se identifique com ele e colocá-la ao lado do seu nome, na ficha. Ao terminar o trabalho, cada aluno deverá contar porque escolheu aquela figura e o que ela representa para ele.
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O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.
IDADE: A partir de quatro anos.

O QUE DESENVOLVE: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora.

COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar
juntas uma solução para o desafio.

 

31. JOGO DE PERCURSO

Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do tabuleiro

IDADE: A partir de quatro anos.

O QUE DESENVOLVE: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e respeito a regras.

COMO FAZER Em um papelão quadrado de 40 centímetros de lado, trace um caminho. Para crianças de quatro anos, faça um trajeto reto de até 50 casas. Como elas ainda não conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência – as mesmas cores deve ter o dado, construído com um cubo de madeira. Nessa versão, a criança joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de cinco e 6 anos, o caminho pode ser sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados numerados de um a seis para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar. Dica de tema: viagem à Lua. Para os maiores de7 anos, o caminho pode ter 100 casas e bifurcações.

- DICA DE TEMA: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão. Volte duas casas. Tampas plásticas – como as de refrigerante – servem de peões.

-COMO JOGAR: Jogam de duas a quatro crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o maior número no dado é o primeiro. As demais entram na seqüência, de acordo com suas posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que tirou. Ganha quem chegar primeiro.

LEMBRETES: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso – os números sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar e não a casa que ela deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.
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32. TA-TE-TI

A meninada não pára nem para piscar nesse jogo que desenvolve o raciocínio e a capacidade de criar estratégias

IDADE: A partir de seis anos. Crianças de oito e nove anos podem registrar as jogadas.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de criar estratégias, rapidez de pensamento, organização e conceitos geométricos de linha e ponto.

COMO FAZER: Em um pedaço de papel, faça as marcações das linhas com uma caneta hidrocor. Desenhe as bolinhas no encontro de todas as retas. As pecinhas podem ser feitas de papel: trace três letras X e três círculos em um papel e recorte-os. Se quiser, pinte com cores diferentes. Você também pode utilizar como peças grãos de feijão, tampinhas de plástico ou pedrinhas.

- COMO JOGAR: O jogo é disputado entre duas crianças. Cada jogador recebe três peças. O vencedor do par-ou-ímpar inicia colocando uma peça em qualquer lugar do tabuleiro. Os participantes alternam jogadas até terminar a colocação das peças. Ganha quem conseguir alinhar as três na vertical, horizontal ou diagonal. Se não houver vencedor, os jogadores movem as peças pelas linhas, uma por vez, até que um deles vença. Não é permitido pular peças ou casas vazias.

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33. CORRIDA DAS DEZENAS


Mostrar a importância do trabalho em grupo é o destaque desse jogo, que desenvolve o aprendizado das grandezas numéricas.

IDADE: A partir de sete anos.

- O QUE DESENVOLVE: Conceito de grandeza numérica, raciocínio rápido, capacidade de criar estratégias, entrosamento de equipe e habilidade de movimento.

COMO JOGAR: A classe é dividida em quatro equipes. Um jeito interessante de unir os alunos é fazer uma brincadeira com fitas coloridas. Quem pegar os fios de mesma cor fica em uma equipe. Use a quadra de vôlei ou trace, com giz, duas linhas paralelas, distantes de 5 a 10 metros uma da outra, no chão do pátio. Os grupos se organizam lado a lado atrás de uma linha. Seus integrantes dispõem-se em fila. Na outra linha e na mesma direção de cada grupo, fica um balde vazio. Cada grupo recebe uma bola de futebol, três bolas de tênis e nove bolinhas de gude (em caixas de sapato separadas) e nove contas de colar – ou outras bolinhas menores que as de gude – num pratinho. As bolas simbolizarão, da maior para a menor, o milhar, a centena, a dezena e a unidade. Escolha um número até 1399 (pois há apenas uma bola para o milhar e outras três para a centena) e dê um ou dois minutos para a equipe definir sua estratégia para representá-lo com as bolas. O primeiro de cada fila pega uma das bolas do conjunto, coloca em uma colher de sopa e leva até o balde. Se a bola cair no caminho, a criança deve voltar ao ponto inicial e refazer o percurso. A bola de futebol é a única que pode ser levada com pequenos chutes, caso caia no chão. Os alunos voltam e entregam a colher ao próximo da fila. Eles se revezam até conseguir levar a quantidade suficiente de bolas para montar o número. Cada criança pega uma bola por vez em qualquer ordem, a da dezena antes da centena, por exemplo. Caso a equipe perceba que carregou uma bola errada, terá de gastar uma passagem para trazê-la de volta. A equipe que terminar primeiro grita: “Formamos!” Você confere. Se o grupo que chegou primeiro formou corretamente, é o vencedor. Conte também os números dos outros grupos para verificar o aprendizado. E parabenize todos que chegaram à resposta correta. Faça outras partidas, alternando números com milhar, centena, dezena e unidade, até que o interesse da turma diminua.
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34. JOGO DO DICIONÁRIO

Os alunos ampliam o vocabulário com essa atividade que enfatiza a importância do trabalho em grupo.

IDADE: A partir de oito anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de usar o dicionário corretamente, o interesse pela descoberta de novas palavras e o espírito de pesquisa.

- COMO FAZER: Com uma caneta divida uma placa quadrada de EVA de 80 centímetros de lado em 16 espaços. Cada um deve ter 20 centímetros. Em um outro pedaço quadrado de EVA de 60 centímetros de lado, risque nove casas. No mesmo material, faça um alfabeto completo e mais um jogo só de vogais. As letras têm de medir de 16 centímetros a 18 centímetros de altura. Num dos diagramas, fixe as consoantes com cola quente e no outro, as vogais. Como há 21 consoantes e o diagrama tem apenas 16 casas, elimine as menos comuns: k, x, y, w e z. Na tabela das vogais, repita algumas. Providencie um dado grande e confeccione um saquinho. Todos os alunos precisam de um dicionário.

- COMO JOGAR: Divida a classe em duas equipes. Sorteie duas crianças de cada grupo: uma jogará o dado e a outra será o porta-voz. Os times estabelecem quem inicia a partida. O primeiro grupo joga o dado. O número que sair será o correspondente ao de arremessos de um saquinho de areia nos diagramas. Se o saquinho cair entre duas letras, ela tenta de novo. Seu objetivo é formar o início de uma palavra que o grupo vai completar usando o dicionário. Enquanto saem as letras, as crianças dos dois grupos acompanham a seqüência da palavra no dicionário. Depois de acabados os arremessos, dê 30 segundos para que o porta-voz do grupo levante a mão, leia a palavra e seu significado. O professor confere se o termo está de acordo. Caso não esteja, a outra equipe tem a chance de responder. Nem sempre é possível formar palavras, mas isso não é problema. O jogo combina sorte e conhecimento. A criança que está jogando o saquinho acaba mirando em letras que formam uma palavra que ela tenha em mente. Não é necessário acumular pontos. A cada rodada uma equipe sai vencedora. Da próxima vez, um integrante da equipe adversária joga o dado.
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35- JOGO DA ONÇA
            A criançada desenvolve o raciocínio lógico e a noção de estratégia nesse tabuleiro.

- IDADE: A partir de oito anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de criar estratégias, concentração e noção de linhas e direção.

- COMO FAZER: Conte para a turma que esse jogo é praticado pelos índios Bororo, da aldeia Meruri, no Mato Grosso. Para que seus alunos joguem como os pequenos índios, leve a turma a um espaço em que o chão seja de areia. Caso a escola não tenha um lugar assim, desenhe o tabuleiro no pátio com giz ou em um pedaço de papel com caneta hidrocor. Ensine cada dupla a traçar seu tabuleiro. Dê 14 feijões e um milho ou 14 pedrinhas iguais e uma maior para cada dupla. Os feijões ou as pedrinhas serão os cães; o milho ou a pedra maior, a onça. Peça a eles que disponham as peças no tabuleiro, conforme o gráfico abaixo.

COMO JOGAR: Duas crianças participam. Os jogadores decidem no par-ou-ímpar quem vai ser a onça e quem vai representar os 14 cachorros. A peça que representa a onça fica bem no centro do tabuleiro e as demais, atrás, à direita e à esquerda. A onça começa. Tanto ela como os cães podem andar uma casa vizinha vazia por vez, em qualquer direção. A onça ganha se conseguir “comer” cinco cães, como no jogo de dama – pulando o cachorro e se dirigindo à próxima casa vazia. Ela também pode “comer” cães em seqüência, seguindo o mesmo princípio. Os cachorros não podem “comer” a onça. O objetivo é cercá-la por todos os lados. A dica aos cães é encurralar a onça para o espaço representado pelo triângulo no tabuleiro – uma espécie de armadilha para capturá-la. Na próxima jogada, os papéis se invertem. O jogador que era a onça passa a representar os cachorros, e vice-versa.
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 73. Referências Bibliográficas
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis, RJ. Vozes 1998.

LOPES, Maria da Glória. Jogos na Educação: criar, fazer, jogar. 3.ed. São Paulo. Cortez, 2000.

SILVA, Rosemary Fialho, SANTOS, Fabiana Fernandez dos, GONDIM, Eneida Pereira.Estimulação de Alunos do Sistema de Níveis Que Apresentam Dificuldades de Aprendizagem pelo Emprego de Material Lúdico. Relatório Final de Projeto de Extensão. Universidade Federal de Viçosa, MG. 2000.







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